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Colecionismo afetivo: inspire-se nestes 10 espaços que contam histórias

Colecionismo afetivo valoriza memórias e objetos pessoais que se tornam parte da decoração, trazendo autenticidade e significado aos ambientes

Por CASACOR Publisher
29 jul 2025, 16h26

Na arquitetura e no design de interiores, cada vez mais ganha força a valorização do que é pessoal e singular. Nesse contexto, o colecionismo afetivo surge como uma tendência que vai além da estética: ele transforma a casa em uma extensão da memória e da identidade de quem a habita.

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Livros, miniaturas, discos, câmeras antigas, cartas, pôsteres de shows, objetos herdados ou garimpados em viagens — tudo pode se tornar parte da decoração, desde que carregue significado.

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Mariana Leal - Morada 11.11. Projeto da CASACOR Brasília 2024.
Mariana Leal – Morada 11.11. Projeto da CASACOR Brasília 2024. (Edgard César/CASACOR)

Mais do que enfeites, esses itens contam histórias, despertam sentimentos e ajudam a criar atmosferas únicas. Ao incorporar o colecionismo afetivo aos projetos, arquitetos e designers humanizam os ambientes, tornando-os verdadeiramente autênticos. A seguir, exploramos os aspectos essenciais dessa prática e como ela pode ser aplicada de forma harmônica e inspiradora.

O que é colecionismo afetivo?

Lúcia Helena Magalhães - Estar do Colecionador de Memórias. Projeto da CASACOR Sergipe 2023.
Lúcia Helena Magalhães – Estar do Colecionador de Memórias. Projeto da CASACOR Sergipe 2023. (Xico Diniz/CASACOR)

O colecionismo afetivo é a prática de reunir objetos que possuem valor emocional ou simbólico. Diferente de uma coleção com foco em raridade ou investimento, ele se baseia em experiências, lembranças e conexões pessoais.

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Pode envolver itens aparentemente simples, mas que remetem a momentos importantes, pessoas queridas ou fases marcantes da vida.

Paulo Azevedo - Cabana do Lago. Projeto da CASACOR São Paulo 2024.
Paulo Azevedo – Cabana do Lago. Projeto da CASACOR São Paulo 2024. (Israel Gollino/CASACOR)

Esse tipo de coleção é subjetiva e única. Enquanto uma pessoa pode guardar bilhetes de cinema ou fotografias antigas, outra pode se encantar por pedras de lugares que visitou ou brinquedos da infância. O valor não está no objeto em si, mas no que ele representa para quem o guarda. Isso torna cada coleção afetiva uma narrativa visual particular.

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A importância da memória nos espaços

Maai Arquitetura Integrada - Ciclo Vivo. Projeto da CASACOR São Paulo 2025.
Maai Arquitetura Integrada – Ciclo Vivo. Projeto da CASACOR São Paulo 2025. (Bia Nauiack/CASACOR)

O lar é um reflexo da nossa trajetória. Incorporar memórias na decoração vai além do estilo: é um exercício de pertencimento. Quando olhamos para um objeto e ele nos faz lembrar de algo bom, esse sentimento se espalha pelo ambiente. Por isso, o colecionismo afetivo pode funcionar como uma ponte entre o passado e o presente.

Dado Castello Branco Arquitetura - Living do Colecionador. Projeto da CASACOR São Paulo 2025.
Dado Castello Branco Arquitetura – Living do Colecionador. Projeto da CASACOR São Paulo 2025. (Fran Parente/CASACOR)

Além disso, a presença de memórias visíveis na casa ajuda a criar ambientes mais acolhedores. Em oposição a decorações impessoais ou padronizadas, os itens afetivos trazem identidade e autenticidade aos projetos. Eles também servem como pontos de conversa e despertam curiosidade, tornando os espaços mais vivos e expressivos.

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Como incorporar o colecionismo afetivo na decoração

Diego Miranda Leite e Zeh Pantarolli - Estar Do Colecionador. Projeto da CASACOR Paraná 2023. Na foto, sala com estantes repletas de ceramicas e itens de arte.
Diego Miranda Leite e Zeh Pantarolli – Estar Do Colecionador. Projeto da CASACOR Paraná 2023. (Duas Fotografia/CASACOR)

O segredo para aplicar o colecionismo afetivo está no equilíbrio. Não se trata de acumular objetos sem critério, mas de escolher com intenção e expor de forma harmônica. Algumas dicas práticas incluem:

Carlos Navero Arquitetura e Interiores - Hall do colecionador. Projeto da CASACOR São Paulo 2023. Na foto, hall com papel de parede no teto, estante e sofa.
Carlos Navero Arquitetura e Interiores – Hall do colecionador. Projeto da CASACOR São Paulo 2023. (Adriana Barbosa/CASACOR)

É essencial que o espaço continue funcional e agradável, evitando o excesso de elementos visuais que possam causar poluição estética ou sensação de desorganização.

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Quando o arquiteto entra como curador de memórias

Obras de arte e móveis de design marcam o apê de colecionador. Projeto de Nop Arquitetura. Na foto, sala de estar com quadros, sofá curvo e poltronas.
Projeto de Nop Arquitetura. (Fotos: Alessandro Gruetzmacher / Produção visual: Aldi Flosi/CASACOR)

O papel do arquiteto, nesse caso, vai além do desenho de planta ou escolha de acabamentos: ele se torna um curador de histórias pessoais. Isso exige escuta ativa, sensibilidade e empatia para compreender o que realmente importa para o cliente.

Hélio Albuquerque e Sonia Peres - Casa Finitura. Projeto da CASACOR Brasília 2021.
Hélio Albuquerque e Sonia Peres – Casa Finitura. Projeto da CASACOR Brasília 2021. (Edgard Cesar/CASACOR)

Na prática, o profissional pode ajudar a selecionar os itens mais representativos, pensar em formas criativas de expô-los e até sugerir novos usos.

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Um brinquedo antigo pode virar um elemento decorativo na estante, enquanto um tecido herdado pode ser transformado em almofadas ou tapeçarias. O importante é que a essência do morador esteja refletida de maneira coerente com o projeto.

CASACOR Publisher é um agente criador de conteúdo exclusivo, desenvolvido pela equipe de Tecnologia da CASACOR a partir da base de conhecimento do casacor.com.br. Este texto foi editado por Yeska Coelho.

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