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120 anos da Pinacoteca: 6 curiosiodades sobre o museu em SP

Há 120 anos, a Pinacoteca é símbolo de arte, memória e transformação cultural em São Paulo

Por CASACOR Publisher
Atualizado em 26 Maio 2025, 19h55 - Publicado em 26 Maio 2025, 19h55

Em 2025, a Pinacoteca de São Paulo comemora 120 anos de existência, consolidando-se como um dos mais importantes e respeitados museus de arte do Brasil e da América Latina. Fundada em 1905, a instituição tem desempenhado um papel fundamental na preservação e difusão das artes visuais, promovendo o acesso à cultura e à memória artística nacional.

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A seguir, relembramos marcos e momentos emblemáticos da trajetória da Pinacoteca, por meio de 7 curiosidades que revelam a riqueza de sua história, arquitetura e importância cultural para a cidade de São Paulo e para o país.

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1. A Pinacoteca nasceu com um acervo de apenas 26 obras

A origem do museu remonta a uma iniciativa do governo do Estado de São Paulo para criar um espaço de fomento às artes. Seu acervo inicial era composto por apenas 26 obras vindas do Liceu de Artes e Ofícios, entre elas pinturas de artistas como Almeida Júnior. Com o tempo, esse número cresceu exponencialmente, e hoje a Pinacoteca abriga mais de 11 mil peças em seu acervo permanente.

Pina Contemporânea
“Chão da Praça: obras do acervo da Pinacoteca”, Pinacoteca Contemporânea. Março de 2023. (Marina Pires/CASACOR)

2. O prédio já foi escola e é uma obra de arte por si só

A sede da Pinacoteca, localizada no Jardim da Luz, no centro de São Paulo, foi originalmente projetada no final do século XIX para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios. O prédio, assinado por Ramos de Azevedo — arquiteto responsável por ícones como o Theatro Municipal — é um exemplar da arquitetura eclética, com elementos do neoclassicismo. Com o passar dos anos, a estrutura passou por restaurações que preservaram seu valor histórico ao mesmo tempo em que modernizaram suas instalações.

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3. Uma restauração assinada por Paulo Mendes da Rocha

Na década de 1990, a Pinacoteca passou por uma das reformas mais importantes de sua história, sob comando do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, vencedor do Prêmio Pritzker. O projeto foi revolucionário ao integrar os espaços expositivos com mais luminosidade, circulação e diálogo entre o antigo e o contemporâneo. Essa intervenção foi essencial para reposicionar o museu no cenário internacional e reaproximar o público da instituição.

4. É a casa de obras icônicas da arte brasileira

A Pinacoteca se destaca por ser uma guardiã da arte brasileira, abrigando obras que cobrem desde o período colonial até a arte contemporânea. Entre seus tesouros estão peças de Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Anita Malfatti, Victor Meirelles, Di Cavalcanti e Lasar Segall. A coleção traça um panorama profundo da evolução artística do país, permitindo ao visitante uma verdadeira viagem no tempo através das imagens.

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Pinacoteca do Estado de São Paulo
(Nelson Kon/CASACOR)

5. Pinacoteca é pioneira em acessibilidade no Brasil

Mais do que um museu, a Pinacoteca tem sido referência na inclusão. Foi uma das primeiras instituições brasileiras a implementar um programa de acessibilidade robusto, com recursos para visitantes com deficiência visual, auditiva ou mobilidade reduzida. O Programa Educativo para Públicos Especiais, lançado em 2001, transformou a maneira como o museu se relaciona com diferentes públicos, inspirando outras instituições culturais a seguir o exemplo.

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6. Mais de 500 mil visitantes por ano

A importância da Pinacoteca se reflete também em sua relação com o público. Em 2023, o museu bateu recordes de visitação, com mais de 500 mil pessoas passando por suas salas. Com programação diversa, exposições internacionais e um calendário ativo de ações educativas e culturais, a Pinacoteca se reafirma como um dos grandes polos de arte e convivência de São Paulo.

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