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Sebastião Salgado morre aos 81 anos; relembre fotos e projetos

Considerado um dos fotojornalistas mais talentosos do mundo, o trabalho de Salgado emociona pela delicadeza e impressiona pelas denúncias

Por Marina Pires
Atualizado em 23 Maio 2025, 12h31 - Publicado em 23 Maio 2025, 12h27

Um dos maiores nomes da fotografia mundial, Sebastião Salgado morre aos 81 anos. Consagrado como uma referência por seus trabalhos emocionantes, que levaram as belezas do Brasil para serem reconhecidas mundo a fora, a informação foi confirmada pelo Instituto Terra:

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Não há dúvidas de que seu trabalho vai ficar para sempre na memória. Ele deixou um acervo com mais de 500 mil trabalhos em seu estúdio em Paris, onde vivia com sua esposa e o filho.

Trajetória de Sebastião Salgado

Diferente do que muitos pensam, o fotógrafo não começou sua carreira logo neste ramo. O curso de Economia, na Universidade do Espírito Santo, na década de 1960, foi sua primeira escolha profissional.

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Entre 1971 e 1973, Salgado trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café, em Londres. E, durante uma de suas viagens para Angola, África, onde coordenou um projeto sobre a cultura do café, passou a fotografar por puro hobby.

Salgado
Série Amazônia 2013-2019 / (Sebastião Salgado/CASACOR)

Foi só quando voltou desta viagem, em 1973, aos quase 30 anos de idade, que o brasileiro deu início a sua carreira de fotógrafo.

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Seus trabalhos documentais, através da fotografia, emocionam pela sua delicadeza no olhar e geram comoção com suas denúncias sociais, econômicas e ambientais tão fiéis.

A seguir, confira 5 trabalhos memoráveis que marcaram a vida de Sebastião Salgado:

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Amazônia 2013-2019

Salgado
Fruto do trabalho de sete anos (2013 a 2019) estudando e fotografando as diversas faces da floresta, “Amazônia” é uma série que faz uma verdadeira homenagem ao Brasil (Sebastião Salgado/CASACOR)

Exploração da mina em Serra Pelada, da série Gold – 1986

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Registros do maior garimpo a céu aberto do mundo na região da Amazônia Paranaense 
Registros do maior garimpo a céu aberto do mundo na região da Amazônia Paranaense. (Sebastião Salgado/CASACOR)

“Trabalhadores”  1986 – 1992

Construída a partir de viagens realizadas entre 1986 e 1992, “Trabalhadores” oferece uma arqueologia visual da Revolução Industrial, período em que o trabalho manual foi o eixo central da vivência de mulheres e homens pelo mundo
Construída a partir de viagens realizadas entre 1986 e 1992, “Trabalhadores” oferece uma arqueologia visual da Revolução Industrial, período em que o trabalho manual foi o eixo central da vivência de mulheres e homens pelo mundo. (Sebastião Salgado/CASACOR)

“O Fim da Pólio” – 2001

Salgado
“O Fim da Pólio” retrata os esforços de milhões de voluntários da Organização Mundial de Saúde e da Unicef para erradicar a poliomielite no mundo. (Sebastião Salgado/CASACOR)

Êxodos- década de 1990

Sebastião Salgado documenta a história da humanidade em trânsito, nas estradas, nos campos de refugiados ou ainda nas favelas urbanas durante seis anos e quarenta países.
Sebastião Salgado documenta a história da humanidade em trânsito, nas estradas, nos campos de refugiados ou ainda nas favelas urbanas durante seis anos e quarenta países. Church Gate Station, Bombay, India, 1995. (Sebastião Salgado/CASACOR)

 

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