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Espaços de convivência em casa criam momentos de descompressão

Descubra como a arquitetura dos espaços de convivência pode estimular a interação e transformar relações em lares, escritórios e cidades.

Por CASACOR Publisher
Atualizado em 15 jul 2025, 17h06 - Publicado em 14 jul 2025, 11h41

Na arquitetura contemporânea, uma das questões mais urgentes — e fascinantes — diz respeito a como os espaços moldam comportamentos. Em um mundo cada vez mais conectado virtualmente, a presença física ganhou novo significado.

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Nesse contexto, os espaços de convivência surgem como verdadeiros protagonistas na construção de relações, acolhimento e bem-estar. Mais do que simples ambientes, esses espaços funcionam como pontes entre indivíduos, comunidades e ideias.

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Seja em casas, edifícios corporativos, escolas ou praças, projetar espaços que estimulem a convivência é um gesto de cuidado com o outro. É também uma oportunidade de provocar encontros — e, com eles, trocas que enriquecem a vida.

Conheça o apartamento de Taís Araújo e Lázaro Ramos. Projeto de Escala Arquitetura. Na foto, escritório com estantes, sofá e mesa.
Projeto de Escala Arquitetura. (Fotos: Juliano Colodeti, do MCA Estúdio / Produção: Andrea Falchi e Rennan Scalabrin/Divulgação)

A arquitetura como catalisadora de encontros

Ao pensarmos nos espaços de convivência, falamos de uma arquitetura que ultrapassa a estética e alcança a função social. Arquitetos e designers têm, cada vez mais, buscado formas de desenhar ambientes que abracem as pessoas — no sentido mais literal e simbólico da palavra.

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Esses espaços se apoiam em premissas como acolhimento, acessibilidade, versatilidade e fluidez. Ambientes que promovem interação dificilmente são estáticos: eles se transformam, se adaptam ao uso e são co-criados por quem os ocupa. A sala de estar que se abre para a varanda; a cozinha integrada à área social; o banco curvo que convida à conversa em vez de isolar — são pequenas soluções que geram grandes encontros.

A casa como palco da convivência

Nos lares contemporâneos, o desejo de conexão tem redirecionado o modo como ocupamos a casa. Ambientes integrados, aberturas generosas e o uso de elementos naturais, como madeira e luz solar, tornam os espaços mais convidativos e promovem a permanência.

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Na arquitetura residencial, a cozinha voltou a ser protagonista. Mais do que um espaço funcional, tornou-se um ponto de encontro: o lugar onde se compartilham refeições, histórias e afetos. Integrada à sala ou ao jardim, ela ressignifica o ato de cozinhar como experiência coletiva.

Além disso, a varanda gourmet, cada vez mais presente em projetos urbanos, é um bom exemplo de espaço híbrido — entre o interior e o exterior, entre o individual e o coletivo. Ela permite receber amigos, celebrar datas especiais ou simplesmente apreciar um fim de tarde com companhia.

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L'échappée, na França projetada pelo escritório Atelier WOA.
L’échappée, na França projetada pelo escritório Atelier WOA. (Salem Mostefaoui/CASACOR)

Convívio no trabalho: bem-estar e produtividade

Se, antes, os escritórios eram compostos por baias e salas fechadas, hoje o conceito de open space domina os projetos corporativos. Essa mudança arquitetônica não foi apenas estética: ela se conecta a um novo modelo de trabalho, mais colaborativo e horizontal.

Ao criar ambientes que favorecem o encontro — como lounges, áreas de descompressão e espaços multiuso —, os escritórios se tornam territórios de criação coletiva. O café ao lado da recepção, o banco sob a escada, a estante que divide e integra ao mesmo tempo: todos esses elementos contribuem para uma cultura organizacional mais aberta, onde as ideias circulam e se fortalecem.

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Mais recentemente, a adoção do modelo híbrido de trabalho também impulsionou o surgimento dos chamados coworkings afetivos — espaços projetados para além da produtividade, com foco em conforto, pertencimento e troca. Neles, a convivência é estimulada por uma arquitetura que aproxima e humaniza.

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Plano Studio - Plano BRB. Projeto da CASACOR Goiás 2024.
Plano Studio – Plano BRB. Projeto da CASACOR Goiás 2024. (Edgard Cesar/CASACOR)

Cidades que convidam à convivência

Na escala urbana, os espaços de convivência são ferramentas fundamentais para a construção de cidades mais democráticas. Praças, parques, calçadões e mobiliários urbanos funcionais são convites à pausa e à presença.

A praça é, talvez, o espaço de convivência mais simbólico da vida urbana. Aberta, pública e plural, ela é território de encontros inesperados, manifestações culturais e brincadeiras infantis. Quando bem projetadas — com vegetação, sombras, acessibilidade e segurança —, tornam-se extensões da casa para quem vive nas redondezas.

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Além disso, o conceito de ruas compartilhadas vem ganhando espaço no planejamento urbano. Nelas, carros, pedestres e ciclistas dividem o espaço com igualdade, promovendo uma convivência mais harmoniosa e segura.

Escritório Le Notre Paisagismo - Terraço Floema. Projeto da CASACOR Santa Catarina 2023.
Escritório Le Notre Paisagismo – Terraço Floema. Projeto da CASACOR Santa Catarina 2023. (Lio Simas/CASACOR)

A importância do design emocional

A arquitetura dos espaços de convivência está, cada vez mais, atenta ao design emocional — abordagem que considera como os ambientes fazem as pessoas se sentirem. Cores, texturas, iluminação e até aromas compõem atmosferas que podem acolher, inspirar ou estimular interações.

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Espaços que ativam os sentidos despertam a empatia e favorecem a conexão entre os indivíduos. Ao projetar um ambiente, pensar na experiência sensorial pode ser o diferencial entre o espaço ser apenas funcional ou verdadeiramente transformador.

CASACOR Publisher é um agente criador de conteúdo exclusivo, desenvolvido pela equipe de Tecnologia da CASACOR a partir da base de conhecimento do casacor.com.br. Este texto foi editado por Yeska Coelho.

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